terça-feira, outubro 25, 2005

GRIPE DOS GALOS LUSITANOS



Agora que todo o Mundo fala da gripe das aves, eu gostaria de vos falar de um vírus que há muitas gerações resultou das combinação do tetravô do H5N1 (ainda este não era conhecido em termos científicos) com uma estirpe lusitana, mais virulenta quanto a danos do foro mental mas no plano meramente físico não é grave, pois apenas provoca uns tiques do género peito inchado, sobrancelha ligeiramente erguida, andar estilo Aldo Maccioni, ar de quem se pensa irresistível e capaz de controlar todas as situações, sobretudo aquelas que envolvem pessoas do sexo feminino, vulgo mulherio.

Agora no plano psicológico/psiquiátrico já o assunto tem outra gravidade, apesar do diagnóstico ser muito fácil, nomeadamente pela sintomatologia apresentada, que em 99.5% dos casos corresponde a esta famigerada gripe.

Normalmente os atingidos por este vírus rapidamente ficam com mente de galos, mas para pior, uma desgraça que não os faz sofrer mas é intolerável para quem tem o azar de com eles se cruzar.

Pavoneiam-se na sua capoeira, lá vão encantando uma ou outra galinha, assim mais do género mulher ôca – falo de valores, de atitude e de comportamentos – gostam de contar aos amigos um mundo de aventuras de que sempre saem vencedores, usam uns nós de gravata assim para o largo mas de modo a tornar bem perceptível o colarinho aberto, que por vezes é acompanhado do primeiro botão da camisa desapertado, o que tem a vantagem de poder deixar entrever uns pêlos super masculinos que lhes dão um particular encanto.

No plano sexual são uma autênticas “bombas”, não há tarde que não dê em serão, serão que não dê em noitada, noitada que não dê em madrugada, sempre a “dar à bomba”, a maior parte das vezes sozinhos enquanto bebem um bagaço que os ajude a suportar a sua imensa dificuldade em perceberem o que é uma Mulher.

Nas anedotas são reis, sobretudo naquelas que não têm ponta de graça e que passam sempre pelo preto estúpido, loura tonta, morena comilona e outros estereótipos de mau gosto.

Meus amigos, para a gripe dos galos lusitanos o melhor antídoto pode ser um genérico e sem patente registada, muito simples, barato e eficaz: O DESPREZO.

Já não há pachorra !

CÓCÓRICÓ !!!!

Não querem lá ver que estou um bocadinho engripado ?

HELP !

2 Comments:

Blogger MIN said...

Jessica dear, long time no see!

Bluedog, as melhoras... espero que não se pegue!

12:15 da tarde  
Blogger GoncaloCV said...

Bluedog, não tás engripado que eu conheço-te.

Quanto aos galos lusitanos em referência têm a tendência migratória para outros lugares portanto pode ser que algum dia tenham todos emigrado.

4:15 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home